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sábado, 13 de fevereiro de 2010

Cerca de cinco mil pessoas prestigiam os desfiles de São Vicente


De A Tribuna On-line

Créditos: Paulo Freitas

Atualizado às 17h36


Originalmente marcada para as 21 horas, a entrada da primeira escola de samba de São Vicente na Avenida Presidente Wilson atrasou e começou às 22h40.


Com 900 componentes, a Acadêmicos de São Vicente exibiu o tema Por que não falar de amor em três carros alegóricos, pontuados por 19 alas.


A letra exaltava a relação de diversas personagens conhecidas com o amor, como Afrodite, o Cupido, Xica da Silva, Maria Bonita e, por fim, a Lua. A novidade da escola neste ano foi a confecção de painéis ao fundo dos carros alegóricos, com o objetivo de dar maior destaque à alegoria criada nos versos, na dança e nos visuais. À 0h40, chega a vez da escola de samba mais antiga de São Vicente iniciar seu espetáculo, misturando misticismo, amor, religião e arte.


Com o tema Do Eldorado africado ao berço fascinante da Vila de São Vicente, a Última Hora optou por contar a história de Negra Ginga, uma princesa africana que viveu parte da vida em São Vicente. Com dez alas e três carros alegóricos, a escola ainda retratou a força e ousadia de Ginga, além de seu pouco conhecido romance com Martim Afonso. Passado algum tempo, chega a vez de convidar o público a conhecer as Lendas e mistérios da Amazônia, com a escola Beira-Mar.


Eram quase 2 horas da manhã quando a agremiação ganhou a avenida, trazendo como destaque carros alegóricos com movimento, como um em que dois jacarés abrem e fecham a boca. Foram 15 alas, com quatro carros alegóricos, que retrataram histórias da Amazônia, como a da Índia Jaci e personagens do folclore, como o Curupira e a civilização perdida de Eldorado.


Vice-campeã do Carnaval vicentino de 2009, a Águia Vicentina, entrou na avenida às 3h30. O tema foi Rainhas África, mãe gentil: com muito dourado, buscaram mostrar a riqueza cultural e material de todo o continente africano, indo desde a rainha quilombola Alafiá até Cleópatra. Foram quatro carros alegóricos e 14 alas, com destaque para o Carro do Egito, com uma pirâmide que rodopiava. A vencedora do ano passado entrou por último, em busca do bicampeonato, com o tema Quer ser feliz? O Palhaço é quem diz. Vem para o circo da Imperatriz.


A ambientação era a de um grande circo, com palhaços, malabaristas e trapezistas. Para refletir o caráter circense, cerca de 200 crianças participaram do desfile, que teve quatro carros alegóricos e dez alas. Outro destaque foi a participação de Marissol Dias no desfile. Ela venceu uma votação popular para interpretar a Índia Bartira na edição deste ano da Encenação da Fundação Vila de São Vicente.


Balanço Ao final do desfile, faltando pouco para as 6 horas, o prefeito Tércio Garcia mostrou-se satisfeito. “Foi um Carnaval exepcional, e totalmente dentro das expectativas”, disse. Garcia ainda veio com uma boa notícia em matéria de segurança. “Acabei de conversar com o chefe da brigada de polícia, que me confirmou: não houve nenhuma ocorrência”, contou. “Assim, o povo de São Vicente mostra que pode realizar um Carnaval pacífico e familiar”, disse. De acordo com uma estimativa da secretaria de Cultura, cerca de 20 mil pessoas compareceram ao evento, que teve as arquibancadas lotadas.


De acordo com informações da Prefeitura de São Vicente, foram mobilizados 80 guardas municipais para os cinco dias de Carnaval, até terça-feira. A festa é organizada pela Prefeitura e pela secretaria de Cultura da Cidade. A apuração está marcada para quinta-feira, às 16 horas, no Clube de Regatas Tumiaru, no Centro de São Vicente.


Apuração A apuração está marcada para a próxima quinta-feira, às 16 horas, no Clube de Regatas Tumiaru (Praça Coronel Lopes, 165 – Centro).


Fotos: Paulo Freitas







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