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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

A Tribuna: Internauta registra o encerramento da Encenação de São Vicente




Este domingo foi o último dia de apresentação da 28ª Encenação da Fundação da Vila de São Vicente. A internauta Érika Aires da Costa registrou a forte emoção e a queima de fogos.

Elenco, público e as autoridades fizeram um balanço positivo e afirmaram que espetáculo de 2010 vai deixar saudade.

Mais uma vez, 1.270 atores da comunidade foram a parte principal da festa e contribuíram para a grandiosidade do espetáculo, que levou tecnologia e história à arena da Praia do Gonzaguinha. Os grupos de teatro amador também tiveram espaço para mostrar seu trabalho.

“A direção valorizou mais os artistas da região, que tiveram tanto destaque quanto o elenco principal”, afirmou a atriz Maryana Roedel, 20 anos, coordenadora do núcleo de crianças indígenas.

Para Thamires Leite, 12 anos, a Encenação foi uma oportunidade de fazer teatro e conhecer pessoas. A atriz-mirim, que interpreta uma das filhas de João Ramalho e Índia Bartira, confessou que o último dia de apresentação foi o mais emocionante, por ter sido a grande despedida. “Ainda pretendo entrar nas oficinas culturais de São Vicente e participar nos próximos anos. Quem sabe, um dia, não sou a própria Bartira?”, diz.

Um dos elementos que chamou bastante atenção de quem foi assistir à Encenação foi o núcleo dos Coringas, composto por alunos das oficinas culturais
promovidas pela Prefeitura. Esses personagens valorizaram a interatividade e o humor, trazendo as emoções do espetáculo para mais perto da plateia. “O público foi muito receptivo e interagiu com a gente, aplaudindo e dando muita risada. Quando terminava o espetáculo, eles nos chamavam para dar parabéns”, comenta Ariadne Hostins, 21 anos, integrante do núcleo.

O reconhecimento e os aplausos do público também foram direcionados à banda Open Gate, que abriu a Encenação com uma versão rock and roll do Hino Nacional. O guitarrista Luiz Oliveira destaca dois momentos emocionantes desta experiência. “A apresentação no dia do aniversário da Cidade, ao lado dos soldados do Exército, nos fez tocar com lágrimas nos olhos. Mas, o último dia de espetáculo foi o de maior empolgação e alegria do público. Não dá para descrever a energia absurda que sentimos diante de 8 mil pessoas”.

O diretor coreográfico da edição, Douglas Rebelo, comemora o sucesso dos sete dias de espetáculo. “Nós conseguimos alcançar o objetivo de criar um formato novo misturando multimídia com teatro de areia. O resultado foi melhor do que o esperado".


Retirado do site do jornal A Tribuna de Santos:

http://www.atribuna.com.br/noticias.asp?idnoticia=16958&idDepartamento=5&idCategoria=3

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